Manejo da fertirrigação no cultivo de roseiras em ambiente protegido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Carlos José Gonçalves de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-25062013-092042/
Resumo: A produção de rosas em ambiente protegido sob fertirrigação é uma técnica bastante utilizada pelos produtores e vem se expandindo consideravelmente, principalmente no Estado de São Paulo; cultivo este antes restrito a região Sudeste, hoje se encontra em todas as regiões do País. O manejo adequado da irrigação associado à fertirrigação nitrogenada é um fator relevante nos parâmetros de produtividade e de qualidade das rosas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e a qualidade das hastes florais na cultura da roseira, variedade Samourai® Meikatana, submetida a diferentes níveis de depleção da água no solo e doses de nitrogênio aplicadas via fertirrigação sob cultivo em ambiente protegido. O experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Engenharia Biossistemas da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\", em Piracicaba, SP. O delineamento estatístico foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 4, totalizando 16 tratamentos, com 4 repetições, sendo a unidade experimental representada por uma parcela com dimensões de 0,4 x 0,5 x 2,0 m. Os tratamentos foram compostos pela combinação de quatro doses de nitrogênio (N1 = 5, N2 = 10, N3 = 15 e N4 = 20 g planta-1 ano-1) e quatro níveis de depleção da água no solo (F1 = 0,15; F2 = 0,30; F3 = 0,45 e F4 = 0,60). O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento, adotando manejo de irrigação com tensiômetros providos de transdutores de pressão. Ao longo do ciclo da cultura foi realizado o monitoramento da condutividade elétrica (CE), potencial hidrogeniônico (pH) e a concentração de nitrato (NO3-) e potássio (K) na solução coletada. Foram avaliados a produtividade, os parâmetros qualitativos das hastes e botões, a temperatura e o potencial da água na folha, o consumo hídrico, a produtividade da água, o teor de nutrientes no tecido vegetal e a renda bruta. Os resultados demostram que a dose de N que maximiza a produção comercial de hastes decresce à medida que se prolongam as colheitas. O estresse hídrico temporário (depleção) afeta negativamente os parâmetros quantitativos e qualitativos das hastes de rosas. A produção e a qualidade das hastes são mais afetadas pelas doses de nitrogênio do que pelos níveis de depleção da água no solo. A temperatura foliar e o potencial da água na folha são afetados pelos níveis de depleção e não são influenciados pelas doses de nitrogênio. O consumo hídrico é afetado por ambos os fatores estudados. A produtividade da água em hastes aumenta em função dos fatores doses de N e depleção da água no solo. Os tratamentos promoveram diferenças significativas na fitomassa e no teor de N > K > Ca > Mg > P > S no tecido vegetal das hastes florais de rosas.