Biologia do conhecer: fundamentos de uma teoria biointeracionista sobre a cognição para ensino de ciências da natureza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Herbert Gomes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-26072018-111707/
Resumo: O presente trabalho teórico possui como tese a necessária compreensão da base biológica da cognição humana, para reconhecermos que a origem das referências dos fenômenos estudados pelas Ciências se dá a partir da nossa correlação interna, a qual surge na experiência dos sujeitos como observadores individualmente e coletivamente. No percurso do trabalho identificamos as concepções relacionadas à interação humana por meio da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e as suas implicações para o Ensino de Ciências da Natureza. De acordo com Humberto Maturana (2006) não podemos evitar nossa biologia, ou seja, nossa constituição estrutural do organismo enquanto ser biológico, que influência diretamente no modo como interagimos e como aprendemos. Explicitamos, também, os paradigmas em torno das pesquisas sobre a cognição e como a Biologia do Conhecer se diferencia em relação a outros programas de estudo, ao mesmo tempo, destacamos os conceitos fundamentais que trazem uma perspectiva, por meio do observador, para a educação científica. Os referidos conceitos abrem uma área própria de pesquisa para o ensino de Ciências da Natureza, que denominamos de Biointeracionismo.