Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Souza, Adriana Borges Tannus de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-12022010-152520/
|
Resumo: |
O presente estudo visa investigar a supervisão psicanalítica da ludoterapia de crianças que sofreram trauma e abandono, a partir da contribuição dos processos de transferência e contratransferência. Faz um estudo das relações transferenciais e contratransferenciais percebidas de forma mais destacada nas supervisões, utilizando como principal embasamento teórico, a literatura baseada na psicanálise inglesa, principalmente as concepções Kleinianas e pós-Kleinianas, partindo do pensamento de Freud, cujas formulações originaram e serviram de ponto de partida para os desenvolvimentos da teoria e da técnica psicanalítica. Ao discutir o trauma, o abandono, a ludoterapia e a supervisão psicanalítica, nesses contextos, utiliza-se, também, de elaborações teóricas de autores, como Anne Alvarez e contemporâneos, os quais tiveram grande interlocução com as teorias de Melanie Klein, e também conhecimentos provenientes de estudos e pesquisas de outras áreas que são compatíveis com esta orientação. Como material clínico, faz uso de transcrições de sessões de supervisão nas quais estão incluídas as transcrições de sessões feitas pelos psicoterapeutas para a supervisão. Para a análise do material, adota a postura investigativa própria da situação de supervisão psicanalítica sobre o que acontece nas relações paciente/supervisionando e supervisionando/supervisor. Conclui que o trauma e o abandono provocam perturbações e desorganizações psíquicas nas crianças que os sofrem, que são percebidas e vivenciadas de forma específica na sua relação com seu psicoterapeuta e na situação de supervisão. As dificuldades apresentadas na ludoterapia de crianças traumatizadas e abandonadas na instituição - as angústias mobilizadas pela realidade física e emocional delas, a transmissão dos sentimentos negativos do trauma e do abandono e convites à atuação e ao abandono do lugar de psicólogo e supervisor fazem parte da avalanche de sentimentos perturbadores, transferenciais e contratransferenciais, que envolvem psicólogos e supervisores no trabalho clínico com as crianças traumatizadas. |