Negociação e conflito na formação do mercado de trabalho em Rio Claro - SP (1841-1895)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Cleyton Rodrigues dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-08072015-115252/
Resumo: O presente estudo tem por objeto a formação do mercado de trabalho na cidade de Rio Claro - SP entre os anos de 1841 e 1895. Através de documentos como os processos criminais, as ações de liberdade, a imprensa, os relatórios governamentais, entre outros, empreendeu-se um estudo sobre o processo de passagem da escravidão ao trabalho livre, além do processo de modernização das instituições na cidade de Rio Claro durante a segunda metade do século XIX. Buscou-se compreender como indivíduos recém egressos do cativeiro, ou ainda em cativeiro, criaram estratégias próprias de sobrevivência tendo como pilar as experiências trazidas do período em que viveram sob o jugo do escravismo. Procurou-se, também, mostrar que a gênese de um mercado de trabalho em Rio Claro deu-se através de um emaranhado de contradições que envolveram práticas sociais concretas dando especial enfoque às relações entre escravos, libertos e imigrantes, não apenas no interior do grupo social que pertenciam, mas também, suas relações com outros indivíduos que gravitavam pela paisagem social à época. Nesse sentido, procurou-se historicizar, através das ações de indivíduos pertencentes aos grupos subalternos, a luta em um território estranho e a construção de uma rede de relações sociais mergulhados em solidariedades e conflitos étnicos em uma sociedade onde, indivíduos não pertencentes aos grupos dominantes encontravam dificuldades para inserção.