Exportação concluída — 

Lídia Besouchet e Newton Freitas: mediações políticas e intelectuais entre o Brasil e o Rio da Prata (1938-1950)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rangel, Lívia de Azevedo Silveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-21122016-123136/
Resumo: Esta tese propõe analisar a trajetória de exílio do casal de intelectuais Lídia Besouchet e Newton Freitas, militantes de esquerda forçados a deixar o Brasil durante a ditadura do Estado Novo. Depois de atravessarem a fronteira com o Uruguai, após uma curta temporada em Montevidéu, o casal se estabeleceu em Buenos Aires, permanecendo ali por mais de uma década. Durante os doze anos em que Lídia e Newton viveram na capital portenha, desenvolveram uma intensa atividade cultural ao redor de distintos projetos e em aliança com uma complexa rede de intelectuais. Em grande parte, seus interesses estiveram vinculados a maior divulgação da cultura brasileira na Argentina. Envolvidos nesta tarefa, publicaram dezenas de livros e artigos, realizaram conferências e exposições, participaram de empreendimentos editoriais e de trabalhos de tradução e promoveram um ativo intercâmbio entre artistas e escritores dos dois países. Compreender a participação de Lídia e Newton no cenário intelectual rioplatense da década de 1940, por intermédio de suas atuações como produtores e mediadores de cultura, é o objetivo deste trabalho, que também trata de pensar a problemática de aproximação cultural do Brasil da tão distante América Hispânica. Para tanto, a pesquisa trabalhou com três eixos documentais: o acervo pessoal do casal composto por cartas, postais, fotografias e manuscritos; a documentação da polícia política, seus prontuários e relatórios; e o conjunto de publicações na imprensa durante os anos em que viveram no exílio.