Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Brotero, Paula Porto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81132/tde-22082022-134324/
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta um estudo sobre os modos de circulação do conhecimento químico na atualidade, a partir do discurso. Entendemos que os discursos circulam a partir de gêneros discursivos com formas textuais relativamente cristalizadas, produzindo efeitos de sentido que constroem o imaginário de cada época. Usando alguns pressupostos da Escola Francesa de Análise do Discurso e da sociologia de Pierre Bourdieu, foram analisados alguns textos de divulgação científica produzidos em diferentes instâncias consideradas representantes legítimas do conhecimento químico: entidade de classe, sociedade de química e docentes universitários. Os destinatários pressupostos eram químicos, professores de química, e até o público geral de jornal de circulação nacional. A análise dos textos mostra a intervenção do discurso cotidiano no científico produzindo um discurso típico de divulgação científica, que manipulado pelos diferentes enunciadores procura legitimar interesses variados. A própria química mostrada é heterogênea, sugerindo diferenças conforme relacionada à indústria, pesquisa, ensino ou tecnologia. Observou-se uma tendência a manter alguns estereótipos comumente associados à atividade científica, como neutralidade, objetividade e acesso à verdade; além de manter o mito da dificuldade de acesso ao conhecimento químico. Foram feitas algumas entrevistas com professores de química da rede pública estadual de São Paulo, de modo a entender suas práticas e inserção das informações da mídia na sala de aula. Foi constatada a dificuldade de tratar estas informações numa perspectiva crítica, mostrando os problemas de adotar uma postura de ensino baseada nas interações entre ciência, tecnologia e sociedade (perspectiva CTS) no ensino de química |