A evolução sedimentar do Canal de São Sebastião, no litoral norte do estado de São Paulo, estudada a partir de uma abordagem sismoestratigráfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Alves, Daniel Pavani Vicente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-10122012-160544/
Resumo: A sismoestratigrafia, em geral, não é utilizada em estudos de curto espaço de tempo geológico, como os de quinta e sexta ordem. Entretanto, o estudo da Baía do Araçá, no Canal de São Sebastião, no litoral norte do estado de São Paulo mostrou que este tipo de abordagem é possível para ciclos desta magnitude. Utilizando um sistema de aquisição de dados sísmicos, composto por uma fonte boomer, um pinger e um chirp, foi feito um levantamento da região, que resultou em cerca de 60 km de perfis sísmicos de alta resolução, foi possível reconhecer um conjunto de unidades sísmicas que pode ser entendida no conceito de tratos de sistema. Com a interpretação destes sismogramas, gerou-se um modelo evolutivo para a sedimentação no Araçá tendo sido encontrados tratos de sistemas de mar alto, de mar baixo e transgressivo muito bem definidos. Estes tratos foram relacionados com as curvas de variações eustáticas do Pleistoceno Superior e Holoceno conhecidas, possibilitando a proposição de duas hipóteses distintas: a primeira considerando um período de mar alto no Estágio Isotópico 5e e a segunda com um período de mar alto no Estágio Isotópico 3, em uma posição superior àquela considerada pela maioria dos autores, mas corroborada por outros. Além disso, foram encontradas evidências claras de tectônica Neoquaternária na região.