Alfabetização científica na Educação Infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Teixeira, Danielle Silva de Novais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97138/tde-25082021-121056/
Resumo: O termo alfabetização é utilizado para se referir ao processo que permite aos indivíduos aprenderem a ler e a escrever. Quando nos referimos à alfabetização científica estamos nos reportando à ideia defendida por vários pesquisadores em ensino de Ciências, em especial por Attico Chassot, que a define como o processo pelo qual se dota o indivíduo da capacidade de ler a linguagem em que está escrita a natureza. Muitos estudos afirmam que o tamanho e a dificuldade dessa empreitada são tão grandes que deve ser iniciada o mais cedo possível. Neste trabalho estudamos as possíveis contribuições que uma mostra científica pode trazer para o processo de alfabetização científica de alunos da Educação infantil em escolas de uma cidade do interior paulista. A mostra científica contou com experimentos de Física contemplando temas como ótica, termodinâmica, ondulatória (som), eletricidade, magnetismo e eletromagnetismo. A mostra foi levada até uma escola e montada no pátio para que as crianças pudessem interagir livremente com os experimentos. O corpus do trabalho se constituiu a partir das entrevistas realizadas com os alunos participantes da mostra científica. Analisamos as falas das crianças antes e depois da realização da mostra. Utilizamos constructos da Teoria Sociocultural de Vigotski, admitindo, a linguagem como determinante para o desenvolvimento do pensamento e da cognição. Os dados apontam para o fato de que as atividades contribuíram para uma ampliação do repertório cultural das crianças participantes, aspecto que podem ser de fundamental importância para o aprendizado formal de Ciências, em níveis mais elevados de ensino.