Variabilidade climática e sua influência na produtividade do milho na microrregião de Feira de Santana (Bahia)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Diniz, Aline Franco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-07082019-160033/
Resumo: O elemento climático, precipitação pluviométrica, apresenta grande variabilidade espacial no Nordeste brasileiro, uma vez que, a ausência ou frequência das chuvas são responsáveis pelo desempenho da agricultura de sequeiros. Com isso, destaca-se o papel do clima como condicionante do processo produtivo, nos quais se procura desvendar as condições climáticas na tentativa de entender sua dinâmica, e com o interesse de aperfeiçoar as possibilidades de cultivo nos mais variados espaços. Com este trabalho objetivou-se estudar a relação entre a precipitação pluviométrica nos municípios de Teodoro Sampaio, Feira de Santana e Rafael Jambeiro, no período de 1990 a 2010, e seus reflexos na produtividade do milho. A relevância deste trabalho está na importância dos estudos agroclimatológicos, a partir da contribuição dos estudos realizados no campo da climatologia agrícola, sob o prisma da climatologia geográfica. Os conceitos norteadores para o desenvolvimento desta pesquisa são precipitação pluviométrica e produtividade agrícola. Para tanto, foram consultados diversos trabalhos, a fim de embasar o processo de construção do referencial teórico-conceitual, podendo ser destacados Ayoade (1983); Christofoletti (1989); Nimer (1989), Santos (2000), SantAnna Neto (2003), Tavares (2004) e Domingues (2010). Os estudos foram realizados a partir dos dados de precipitação pluviométrica disponibilizados pela Agência Nacional de Águas (ANA) e os dados de produtividade agrícola do milho disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a mesma série temporal. Foi possível perceber dentro da série histórica que alguns anos apresentaram uma relação direta entre os desvios de chuvas com a produtividade do milho, ficando bastante claro que alguns desvios negativos de chuvas foram coincidentes com os desvios negativos de produtividade, porém a correlação entre os desvios de precipitação e produtividade do milho realizada para os três municípios foi pouca significativa.