Causas de morte em Passeriformes: comparação entre aves de vida livre residentes na Região Metropolitana de São Paulo e aves oriundas do tráfico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sanches, Thaís Caroline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-02062008-102715/
Resumo: Os Passeriformes compõem a maior ordem de aves do mundo. No Brasil, representam 55,52%, sendo os animais mais envolvidos no tráfico da fauna silvestre. Só no município de São Paulo são registradas aproximadamente 150 espécies. Embora componham um grupo importante e bem representativo, pouco se sabe sobre as causas de morbidade e mortalidade de Passeriformes de vida livre da fauna nacional. O presente estudo teve como objetivo identificar, caracterizar e comparar as causas de morte de Passeriformes de vida livre residentes na Região Metropolitana de São Paulo e Passeriformes oriundos do tráfico apreendidos na mesma localidade. Foram estudadas 149 aves, sendo 42,3% de vida livre e 57,7% oriundas do tráfico. As causas de morte nas aves provenientes de tráfico e de vida livre foram respectivamente iguais a 51,17% e 24,42% decorrentes a processos infecciosos; 34,92% e 42,86% a processos não infecciosos; 10,46% e 12,70% à suspeita de processos infecciosos e 13,95% e 9,52% à causas indeterminadas. Óbitos devido a processos infecciosos foram os mais predominantes entre os animais de tráfico, caracterizados principalmente por infecções mistas por agentes bacterianos e fúngicos, enquanto os processos não infecciosos, principalmente traumatismos, se destacaram entre aqueles de vida livre. Os resultados obtidos permitem atuar como importante ferramenta auxiliando e direcionando o atendimento clínico, diagnóstico e tratamento, além de gerar informações que contribuam com os programas de conservação in situ, como as solturas, hoje amplamente realizadas e ainda muito controversas.