Aditivos na dieta de vacas em lactação sob estresse térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Grigoletto, Nathália Trevisan Scognamiglio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-06052021-224607/
Resumo: Objetivou-se avaliar os efeitos da adição da combinação de aditivos na alimentação de vacas em lactação sob estresse térmico sobre o consumo e digestibilidade aparente total de matéria seca e nutrientes, produção e composição do leite, parâmetros sanguíneos e respostas fisiológicas. Quarenta vacas da raça Holandesa foram distribuídas em delineamento em blocos ao acaso em arranjo fatorial 2 x 2, nos seguintes tratamentos: 1) Controle (CON), composto por dieta basal sem inclusão de aditivos; 2) Monensina (MON), dieta basal com a inclusão de monensina sódica, na dose de 20 mg/kg de MS da dieta; 3) Milk Sacc+® (MSC), dieta basal com a inclusão de Milk Sacc+®, na dose de 40 g/vaca/dia; e 4) dieta basal com a associação de MON + MSC (MMS). A temperatura média do galpão experimental, umidade relativa e o índice de temperatura e umidade durante o experimento foram de 25 ± 2,7 °C, 69,0 ± 8,57% e 73 ± 2,84 (média ± DP), respectivamente. O experimento teve 11 semanas de duração, sendo 2 semanas período de covariável. Os dados foram analisados usando o proc MIXED do SAS 9.4. A adição de MSC aumentou a produção de leite, produção de leite corrigido para gordura, a produção de gordura, proteína e lactose no leite, ao passo que MON aumentou teor de NUL. Além disso, MSC aumentou o consumo de matéria seca expresso em porcentagem de peso corporal. A dieta MSC aumentou o consumo de partículas entre 8 e 19 mm, conteúdo de partículas fibrosas, e diminuiu consumo de partículas menores que 4 mm quando comparado ao controle. A dieta MSC diminuiu o tempo de ruminação e a mastigação (min/kg de FDN). No entanto, o uso dos aditivos não demonstrou efeitos sobre os parâmetros fisiológicos nas vacas. De maneira geral, MON não diferiu do CON. A dieta MSC é opção útil e viável ao uso de Monensina durante períodos de estresse térmico aos animais devido à sua capacidade de aumentar a produção e a composição do leite.