Avaliação da evolução de danos por \"umidade\" durante o armazenamento em sementes de soja, utilizando a técnica de análise de imagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Forti, Victor Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-26022010-080841/
Resumo: Condições climáticas desfavoráveis após a maturidade fisiológica das sementes de soja têm ocasionado problemas no seu potencial fisiológico, incluindo a ocorrência de danos por umidade. Empresas produtoras de sementes de soja têm destacado que existe uma estreita relação entre a evolução desse tipo de dano com o ambiente de armazenamento e a composição química das sementes. A técnica de análise de imagens baseada no teste de raios X, é aplicável para identificar de maneira precisa a intensidade e localização desses danos. Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de diferentes condições de armazenamento e dos teores de óleo e proteína nas sementes e lignina no tegumento na evolução dos danos por umidade em sementes de soja utilizando a técnica de análise de imagens. Foram utilizados cinco cultivares de soja, cada um com três diferentes lotes e armazenados em três condições durante 8 meses: ambiente não controlado, câmara seca (50% UR do ar e 20 oC) e câmara fria (90% UR do ar e 10 oC). Periodicamente, a cada 2 meses, as sementes foram avaliadas por meio dos testes de germinação, tetrazólio, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, emergência de plântulas em campo, raios X e sanidade. Também foram determinados os teores de óleo, proteína, e lignina. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3x5 (lotes x ambientes x épocas) para cada cultivar e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para a comparação entre os teores de óleo, proteína e lignina e a evolução dos danos por umidade foram realizadas análises de correlação. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que o teste de raios X foi eficiente na avaliação dos danos por umidade e que houve evolução desses danos e, consequentemente, diminuição do potencial fisiológico durante o armazenamento. A evolução dos danos por umidade foi maior nas sementes armazenadas em ambiente não controlado e menor para as armazenadas em câmara fria. Em alguns casos, em sementes armazenadas em câmara fria não foi verificada evolução na ocorrência de danos por umidade. Em relação aos teores de óleo e proteína nas sementes e lignina no tegumento, foi verificado baixa correlação desses com a evolução dos danos por umidade.