Carbono, nitrogênio e biomassa microbiana do solo em uma cronossequência floresta-pastagem em Paragominas, Pará (Amazônia Oriental)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Geraldes, Ana Paula de Arruda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20210918-211722/
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de quantificar os estoques de carbono, nitrogênio e a biomassa microbiana do solo e as alterações ocorridas durante a transformação de áreas de Floresta tropical amazônica em pastagens. Solos coletados de áreas com pastagens de 4, 10 e 15 anos e uma mata natural de referência na região de Paragominas - Pará foram analisados quanto ao seu teor de carbono, nitrogênio, constituição isotópica e biomassa microbiana. A biomassa microbiana C foi estimada através dos métodos de Fumigação-Incubação e Fumigação-Extração e a biomassa microbiana N somente através do método da Fumigação-Extração. Com a implantação da pastagem o conteúdo de carbono aumentou ao longo do tempo de cultivo. Após 4 e 15 anos de cultivo o conteúdo de carbono aumentou em 1,6 tC/ha e 3,7 tC/ha na camada superficial do solo. A pastagem de 10 anos diminuiu em relação à mata natural, devido ao fato de ter sido cultivada por 2 anos consecutivos com milho antes da implantação. A matéria orgânica da área sob mata natural era composta de 40,2 tC/ha de carbono estável e 12,2 tC/ha de carbono biodegradável, sendo que após 10 e 15 anos de pastagem o carbono biodegradável representava 7,0 tC/ha e 5,3 tC/ha, correspondendo a 14,8% e 11,6% do carbono da floresta e o carbono estável representava 88% do carbono da floresta. O conteúdo de nitrogênio aumentou após a introdução da pastagem, sendo maior na pastagem com 4 anos. A biomassa microbiana concentrou-se na camada superficial do solo e mostrou-se maior na área sob pastagem de 4 anos; a medida que as pastagens tornaram-se mais velhas a biomassa microbiana diminuiu. A relação entre o carbono total e a biomassa microbiana C foi maior apenas na pastagem de 4 anos, mas a relação entre o nitrogênio total e a biomassa microbiana N foi maior em todas as pastagens.