Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Nozella, Eduardo Fernando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64132/tde-11052003-084625/
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Resumo: |
Os objetivos deste estudo foram determinar os teores de compostos fenólicos em plantas com potencial forrageiro através de análises químicas, e avaliar o efeito desses compostos através de técnicas in vitro (crescimento microbiano e produção de gás) e degradabilidade ruminal in situ. Amostras de plantas forrageiras, coletadas de vários locais, foram secas a 40oC e analisadas quanto ao teores de fenóis totais, taninos totais e taninos condensados. As plantas analisadas apresentaram grande variação quanto aos teores de taninos totais (6,86 a 194,19 g.kg-1 MS), mostrando que algumas podem trazer prejuízo aos ruminantes. Diferentes valores de nitrogênio incorporado pelos microrganismos ruminais foram obtidos (0 a 8,92 mg N.g-1 MS) através da técnica de incorporação de radiofósforo (32P). A utilização do PVPP em associação com esse método não apresentou bons resultados. O volume de gases produzidos em fermentação in vitro foi negativamente relacionado ao conteúdo de taninos (r=-0,56; P<0,01). A adição do PVPP resultou em melhora na produção de gases apenas para o angico e jurema preta (P<0,01). Os valores de degradabilidade efetiva, obtidos através da técnica in situ, variaram de 26 a 70 %, mostrando o potencial forrageiro de algumas destas plantas. Os coeficientes de correlação (r) entre os teores de taninos e os parâmetros do modelo de degradabilidade ruminal foram de -0,59 (P<0,01) para a taxa de degradação (c) e -0,39 (P<0,05) para a degradabilidade efetiva (2 %.h-1). Estes resultados indicam o efeito adverso dos taninos na degradabilidade ruminal. As metodologias utilizadas possibilitaram identificar o efeito tóxico dos taninos aos ruminantes e selecionar plantas taniníferas que possuem potencial forrageiro. O uso do PVPP não foi adequado para indicar os efeitos adversos dos fenóis em técnicas in vitro. |