Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Camila Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-23062023-121242/
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Resumo: |
Desde a institucionalização do patrimônio, o passado tornou-se objeto de desejo e de comercialização, representando, ao mesmo tempo, a construção de memórias. Os espaços patrimonializados desempenham um importante papel no cenário contemporâneo no que tange à produção da cidade. O objetivo desta pesquisa consiste em compreender em que medida é possível relacionar os processos de patrimonialização à tematização e à banalização do patrimônio. Tendo como referência a trilogia Esferas do filósofo alemão Peter Sloterdijk enquanto método de análise, propomos um olhar específico para a construção do que denominamos de atmosfera patrimonial, que abarca as diversas dimensões e valores associados ao patrimônio, compreendido a partir de suas materialidades e imaterialidades, enquanto um legado e um processo ativo de criação de sentidos e significados. No enquadramento da noção de atmosfera patrimonial, foram analisados os espaços públicos centrais: a Praça Tiradentes, em Ouro Preto; o Largo das Forras, em Tiradentes, e a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. A narrativa elaborada, ao longo deste trabalho, permitiu-nos compreender as relações estabelecidas com os espaços patrimonializados a partir da construção de redes de proteção/imunidade. Nesse viés, a atmosfera patrimonial representa uma importante ferramenta para análise dos territórios patrimonializados, uma vez que permite compreender as relações entre os valores culturais, sociais e econômicos, além de romper as dicotomias estabelecidas entre patrimônios material e imaterial ao considerar a fusão de tais aspectos. |