Os soldados de Roma contra Moscou: a atuação do Centro Dom Vital no cenário político e cultural brasileiro (Rio de Janeiro, 1922-1948)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Arduini, Guilherme Ramalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-23042015-112535/
Resumo: A tese discute formas de recrutamento e atuação conjunta na cena política e intelectual brasileira de um grupo de profissional liberais e universitários chamado Centro Dom Vital, situado no Rio de Janeiro mas com ramificações em várias cidades, com destaque para o Nordeste e Minas Gerais. O estudo tem como seu marco inicial o ano de 1922, no qual ocorreu a fundação do Centro e o lançamento do primeiro livro de uma de suas figuras-chave: Alceu Amoroso Lima. O marco final é 1948, data em que ocorre a última de uma série de alterações que esvaziam a atuação do grupo: a morte de seu primeiro diretor espiritual, Pe. Leonel Franca. Durante este quartel de século, os vitalistas (isto é, os frequentadores do Centro) publicaram dezenas de livros, editaram uma revista mensal (A Ordem) e tiveram um papel fundamental na configuração das políticas públicas ligadas à educação e ao trabalho. A estrutura da tese consiste em um primeiro capítulo sobre as relações entre política e cultura durante o regime Vargas, seguido de uma apresentação da morfologia do grupo. Os quatro últimos capítulos apresentam o conjunto de livros e ações a partir de quatro temáticas: 1) a crítica literária; 2) a educação e as relações entre ciência e fé; 3) as hagiografias contemporâneas, isto é, biografias que servem de fonte para a formação de um panteão moral e 4) a política partidária.