Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Hammer, Ralph Guenther |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-28092016-154619/
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Resumo: |
O entendimento da hierarquia de importância dos fatores que influenciam a produtividade da cana de açúcar pode auxiliar na sua modelagem, contribuindo assim para a otimização do planejamento agrícola das unidades produtoras do setor, bem como no aprimoramento das estimativas de safra. Os objetivos do presente estudo foram a ordenação das variáveis que condicionam a produtividade da cana de açúcar, de acordo com a sua importância, bem como o desenvolvimento de modelos matemáticos de produtividade da cana de açúcar. Para tanto, foram utilizadas três técnicas de mineração de dados nas análises de bancos de dados de usinas de cana de açúcar no estado de São Paulo. Variáveis meteorológicas e de manejo agrícola foram submetidas às análises por meio das técnicas Random Forest, Boosting e Support Vector Machines, e os modelos resultantes foram testados por meio da comparação com dados independentes, utilizando-se o coeficiente de correlação (r), índice de Willmott (d), índice de confiança de Camargo (C), erro absoluto médio (EAM) e raíz quadrada do erro médio (RMSE). Por fim, comparou-se o desempenho dos modelos gerados com as técnicas de mineração de dados com um modelo agrometeorológico, aplicado para os mesmos bancos de dados. Constatou-se que, das variáveis analisadas, o número de cortes foi o fator mais importante em todas as técnicas de mineração de dados. A comparação entre as produtividades estimadas pelos modelos de mineração de dados e as produtividades observadas resultaram em RMSE variando de 19,70 a 20,03 t ha-1 na abordagem mais geral, que engloba todas as regiões do banco de dados. Com isso, o desempenho preditivo foi superior ao modelo agrometeorológico, aplicado no mesmo banco de dados, que obteve RMSE ≈ 70% maior (≈ 34 t ha-1). |