Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Koide, Emi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-09092011-152805/
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Resumo: |
O presente trabalho é uma reflexão crítica sobre o estatuto da imagem e sua relação com amemória e a história na sociedade contemporânea, em que a influência dos meios de comunicação demassa, da indústria cultural e dos recursos audiovisuais é dominante. Em contraponto a essa produçãoaudiovisual, que produz consenso acerca da memória e da história, impondo uma espécie depadronização das experiências, examinou-se como uma outra produção cinematográfica pode servircomo meio de um aprendizado crítico frente às mudanças da percepção humana com o advento denovas tecnologias, tal como apresentado por Benjamin no ensaio A obra de arte na era dareprodutibilidade técnica. A partir da interpretação do ensaio de Benjamin por Miriam Hansen, tratousede refletir sobre o conceito de mimese desdobrado em jogo e semelhança que propicia aoaparato cinematográfico a possibilidade de emancipação de uma repetição infernal e perversa,regulando uma nova relação entre ser humano e máquina voltada para a criação não destrutiva ecrítica. Através da produção fílmica de Chris Marker, deparou-se com um cinema em que a montageme a organização da sintaxe fílmica podem criar novas constelações de sentido e abrir brechas para umapossível perlaboração da memória, pois a imagem em conjunção com o texto incita a reflexão sobre ahistória e sobre a própria imagem. Na análise de filmes, fotografias e textos de Marker, procurou-secompreender o modo de articulação de imagem e som em seus trabalhos, levando em conta asconsiderações de Benjamin sobre o cinema e sobre a história.!No cinema de Marker, o trabalho é o dejustamente converter o cinema em antídoto contra a dominação, fazendo com que o aparato se voltecontra a ilusão falseadora, denunciando os próprios modos de produção de imagens e da história. Suamontagem se realiza através de uma mimese da memória criativa um agenciamento de imagens esons que cria conjunções dialéticas, que desperta para o que foi esquecido e provoca a reflexão. |