Avaliação da concentração da enzima anidrase carbônica VI e sua relação com cárie dentária em crianças obesas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, Ana Célia Panveloski
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-26022016-112955/
Resumo: A obesidade e a cárie dentária são problemas de saúde pública, que atingem a população infantil. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de cárie dentária e relacioná-la com a concentração da enzima anidrase carbônica VI, do íon cálcio, fluxo salivar e quantidade de biofilme dentário em crianças com sobrepeso/obesidade. Foram avaliadas 112 crianças de 4 a 6 anos de idade, de ambos os gêneros. A análise antropométrica foi realizada (percentil do IMC) e através dessa análise as crianças foram divididas em dois grupos: G1 sobrepesos/obesos (n=41) e G2 normais (n=71). Os exames bucais realizados para a cárie dentária foram os índices ceo-s e ICDAS II, quantidade de biofilme dentário pelo Índice de Placa de Turesky e volume de fluxo salivar estimulado. A concentração do íon Cálcio na saliva foi analisada pelo kit colorimétrico e da enzima Anidrase Carbônica VI pelo kit ELISA. Na sequência, as crianças de cada grupo foram divididas em 3 subgrupos: LC (livres de cárie), LI (com lesões iniciais) e C (com cárie). Os testes Wilcoxon, Mann-Whitney, teste t e correlação de Spearman foram aplicados (p<0,05). Não houve diferença significativa no ceo-s entre os grupos. Houve maior concentração média de cálcio salivar no G1 (G1=2847,96mM; G2=1230,90mM;p=0,001) e maior concentração da Anidrase Carbônica VI no G2 (G1=3455,18 pg/mL; G2=442428,9pg/mL;p=0,000). No G1 houve correlação negativa entre o ceo-s e íon Cálcio (r=-0,444;p=0,010). Já no G2, houve correlação negativa entre placa e a Anidrase Carbônica VI (r=-0,551;p=0,014). Pode-se concluir que o íon cálcio é fator protetor para cárie dentária em crianças. Já a anidrase carbônica VI parece não ser biomarcador para a cárie dentária.