Aplicação de um marcador luminescente contendo o íon Tb3+ para detecção de possíveis adulterações em etanol combustível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Januário, Eliane Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-18092020-131750/
Resumo: Este trabalho foi direcionado á síntese de um marcador luminescente eficiente e economicamente viável, capaz de atestar a origem do etanol utilizado como combustível automotivo. Os complexos formados a partir da acetilacetona (Hacac) e a benzoiltrifluoroacetona (Hbtfa) ligada ao íon Tb3+ foram caracterizados por meio de análise elementar, espectroscopia na região do infravermelho, análise térmica principalmente, medidas espectrofluorométricas. Compostos β-dicetonatos apresentam como características principais a alta absortividade de radiação ultravioleta, além de forte capacidade de transferência de energia para íons terras raras (TR). Baseado na metodologia descrita por Hemmila et ai (1992), foi utilizada também a β-dicetona pivaloiltrifluoroacetona (Hpta) a fim de se atingir um bom limite de detecção do íon Tb3+ utilizando o íon Y3+ como co-fluorescente. Inicialmente foi utilizado o etanol laboratorial para as medidas espectrofluorométricas e encontrou-se um limite de quantificação de 1x10^-8 mol L-1 e 1x10^-10 mol L-1, ou seja, 0,05 ppb como limite de detecção. Em etanol combustível (contendo aditivos/marcadores adicionados pela distribuidora, ex. Ipiranga), não foi possível determinar uma faixa em que a intensidade permanecesse estável, não viabilizando assim o seu uso como marcador.