Prevalência de fluorose dentária associada ao uso sistêmico e tópico de fluoretos, em escolares da região sul da Cidade de São Paulo, após 14 anos de fluoração da água de abastecimento público

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Buscariolo, Inês Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23138/tde-01072019-092439/
Resumo: Nesse estudo avaliamos a prevalência de fluorose dentária em escolares residentes e nascidos no município de São Paulo, cuja água de abastecimento público apresenta flúor em concentração de 0,7 ppm. Essa fluoretação data de 1985, quando ainda não havia fontes alternativas de flúor, e foi responsável direta pela queda do índice de CPOD. Posteriormente, em 1989, muitas outras fontes de flúor foram incorporadas, como os dentifrícios e as soluções para bochecha, que elevaram a biodisponibilidade de flúor e resultou no surgimento da fluorose dentária. Escolares de ambos os sexos, na faixa etária dos 6 aos 16 anos de idade, matriculados na rede de Ensino Público Municipal, foram examinados para avaliação da fluorose dentária, utilizando-se o índice de Thylstrup e Fejerskov (TF). Nossos resultados mostram que 48,6% da amostra de 956 estudantes apresentaram TF2: 1. Houve predomínio em 61,5 % do TF=1, 23,65 % do TF=2 e 6,45 % do TF=3, o restante (8,4 %) encontra-se distribuído nos TF= 4, 5 e 6. As condições de saúde bucal foram também avaliadas, e pôde-se verificar que o índice CPOD continua em franca queda e que grande parte dessa amostra (69%) apresentou alguma oclusopatia. Esses dados sugerem que novas e futuras pesquisas devam ser realizadas, na tentativa de estabelecer a posologia adequada dos .fluoretos, de forma a oferecer máximo benefício e mínimo efeito deletério à população consumidora.