Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1977 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Iraci Paiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-151325/
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Resumo: |
No presente trabalho procedeu-se uma análise faunística das famílias Pyralidae e Sphingidae (Lepidoptera) em Piracicaba - SP., através de levantamentos com armadilha luminosa modelo Luiz de Queiroz provida de lâmpada fluorescente ultravioleta (FlS T8 BL) de janeiro de 1972 a dezembro de 1976. Foram selecionadas 17 espécies de piralídeos e 17 da esfingídeos e com os dados da coleta dessas 34 espécies foram estimadas: a constância, abundância relativa, dominância, diversidade e similaridade, dessa fauna, sendo estudada também a flutuação populacional e estabelecidos os níveis de equilíbrio de sete pragas da família Pyralidae e três pragas da família Sphingidae, além da avaliação da influência dos fatores meteorológicos, temperatura, umidade relativa e precipitação, sobre tais flutuações através das correlações simples e parciais. - Foram coletados um total de 2.350 indivíduos das 17 espécies de Pyralidae e 646 indivíduos pertencentes às 17 espécies de Sphingidae durante os cinco anos de estudos. - Entre as espécies de piralídeos, doze foram constantes e cinco acessórias, enquanto que para esfingídeos seis foram constantes e onze acessórias. - Todas as espécies estudadas foram dominantes no total dos cinco anos de estudo, e nenhuma foi abundante. Houve variações nesse aspecto de abundância-dominância, quando se comparou os diferentes anos e meses. - Os índices de diversidades médios foram 2,05 para Pyralidae e 2,46 para Sphingidae. - A flutuação populacional das pragas mostrou que Diaphania hyalinata (Linné) ocorreu de novembro a agosto com o acme em janeiro; o nível de equilíbrio foi igual a cinco indivíduos. Foi uma espécie acessória. Diaphania nitidalis (Stoll) - ocorreu de outubro a julho com o pico em abril; nível de equilíbrio de cinco indivíduos. Foi uma espécie constante. Diatraea saccharalis (Fabricius) ocorreu de agosto a abril com dois picos populacionais (fevereiro e setembro); nível de equilíbrio de dez indivíduos. Foi uma espieis constante. Elasmopalpus lignosellus (Zeller) - ocorreu de agosto a maio com o acme em setembro; seu nível de equilíbrio foi de cinco indivíduos e sofreu influência da umidade relativa. Foi uma espécie constante. Etiella zinckenella (Treitschke) - foi coletada durante o ano todo sendo o seu pico populacional em abril; nível de equilíbrio igual a dez indivíduos. Foi uma espécie constante. Hedylepta indicata (Fabricius) - ocorreu de novembro a setembro com o pico em abril; nível de equilíbrio de 23 indivíduos e sofreu influência da umidade relativa. Foi uma espécie constante. Maruca testulalis (Geyer) - ocorreu o ano todo com exceção do mês de março; apresentou dois picos populacionais (janeiro e outubro); o nível de equilíbrio de 17 indivíduos. Foi uma espécie constante. Erinnyis ello (Linné) - apresentou uma flutuação variável não sendo coletado em julho, agosto e outubro, sendo o seu acme em fevereiro; o nível de equilíbrio foi de 12 indivíduos e sofreu a influência da temperatura e precipitação. Foi uma espécie constante e muito abundante. Erinnyis oenotrus (Stoll) - ocorreu de agosto a maio com o pico em março; nível de equilíbrio foi de cinco indivíduos e sofreu influência da temperatura e precipitação. Manduca sexta paphus (Cramer) - foi coletada de outubro a março com o pico populacional em janeiro; nível de equilíbrio de cinco indivíduos, e foi influenciada pela temperatura, e precipitação. Foi uma espécie acessória. |