Avaliação da contaminação tumoral do trajeto da biópsia de tumores musculoesqueléticos malignos primários: estudo histopatológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ribeiro, Marcelo Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-31102008-150641/
Resumo: A ressecção ampla do trajeto de biópsia junto ao tumor faz parte da técnica cirúrgica oncológica para evitar os riscos de implante de células tumorais e recidiva local e/ou sistêmica da doença. O objetivo deste estudo foi verificar se havia risco de contaminação por células neoplásicas no trajeto da biópsia. Realizou-se um estudo prospectivo dos trajetos de biópsias de pacientes operados por tumores musculoesqueléticos malignos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de abril de 2006 a abril de 2007. Foram estudados por histopatologia 25 casos. Houve implante de células neoplásicas em 32% dos trajetos. Quando foram correlacionados os resultados dos estudos dos trajetos e o uso de quimioterapia neo-adjuvante (p=0,19) não houve significância, mostrando que mesmo com esse tratamento o risco de implante existe. As alterações histológicas mais comuns foram: fibrose acentuada, componente inflamatório leve e neovascularização acentuada. Sugerimos a ressecção tradicional oncológica do trajeto junto com a peça