Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Adames, Alvis Hernán |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191108-121648/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivos principais: desenvolvimento e aplicação de metodologias in vivo e in vitro na indução de mutação em crisântemo (Dendranthema grandiflora Tzvelev), com o uso de raios-gama e o mutagênico químico metanossulfonato de etila (EMS); comparação das metodologias in vitro e in vivo quanto à freqüência de mutantes e o tamanho do setor mutado. Visou-se a obtenção de mutantes para a coloração das flores no cultivar mutante 'Ingrid' de cor rosa escuro, obtido a partir do cultivar original 'Repin Rosa'. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Radiogenética do CENA em Piracicaba - SP e na empresa Van Shaik da Cooperativa Holambra em Holambra - SP. Para a irradiação de plantas utilizou-se a fonte de 60Co do CENA. EMS foi utilizado para o tratamento in vitro de pedicelos de botões florais imaturos visando-se a indução de gemas adventícias e a regeneração de plantas. Realizou-se um teste preliminar de sensitividade, escolhendo-se a concentração em função da redução de 50% no número de plantas regeneradas por pedicelo. Após o tratamento com a concentração escolhida (0,075 M 1:45 horas) obteve-se uma freqüência de 14% de mutantes sendo que destes houve uma ocorrência de uma alta freqüência (11,8%) de mutantes só1idos para a cor da inflorescência. Num experimento preliminar, determinou-se que a dose de 22,5 Gy de raios-gama reduzia cerca de 50% a altura das plantas da geração M1V1 obtida por meio de plantas crescidas in vitro. Plantas in vitro foram irradiadas com esta dose e o avanço de gerações foi realizado utilizando a técnica das podas repetidas, por meio do cultivo de internódios in vitro. Mudas enraizadas foram irradiadas in vivo com 20 Gy de raios-gama, avançando-se in vivo as gerações também por meio das podas repetidas. A freqüência de mutantes foi maior in vitro (13,8%) do que in vivo (7,1%) e em ambos os casos na geração M1V3 obteve-se a maior porcentagem de quimeras periclinais. Avaliou-se a freqüência e o tipo de quimeras em plantas da geração M1V2 proveniente de 6 gemas axilares obtidas ao longo de ramos M1V1 originados após a irradiação de plantas enraizadas in vivo com 20 Gy de raios-gama. O número de quimeras periclinais foi baixo (0,4%) e não foram observadas diferenças significativas no número e tipos de quimeras observadas nas plantas originadas das 6 diferentes posições. Dentre os diferentes tipos de mutantes obtidos nos vários experimentos, foram selecionados os de cor chá-rosa, vinho, bronze e variegado que foram avaliados em ensaios de produção. O mutante variegado mostrou instabilidade para a coloração, os outros, com exceção do chá-rosa, mostraram potencial para liberação como novos cultivares, porque além do interesse pela nova coloração de pétalas, mantiveram em geral as boas características agronômicas e comerciais do cultivar original. Estes mutantes estão sendo multiplicados pelo produtor para verificação de sua aceitação pelos consumidores. |