Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marco Antonio Teixeira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-19022010-171404/
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Resumo: |
A Metrópole é um fenômeno em movimento. Seu processo, a metropolização, se constitui a partir de várias relações que envolvem a Natureza e a História. Esta pesquisa investiga a particularidade da apropriação do ambiente fluvial das várzeas da Bacia do Pirajuçara no processo de formação da metrópole de São Paulo. Historicamente, continuidades e descontinuidades se sucederam neste processo sob uma contradição fundamental: a afirmação da várzea como ambiente fluvial e a produção do espaço como sua negação. As intervenções nos rios e nas várzeas objetivam a metrópole sob as determinações formais do capital em geral. Tal condição cristaliza um papel muito particular deste ambiente na divisão do trabalho, fundamentalmente como espaços de circulação. Neste contexto, a relação entre a apropriação do ambiente fluvial das várzeas e a produção do espaço na metrópole se constitui numa problemática em que a catástrofe das inundações se põe como limite ao processo. A nova prática de retenção do escoamento nos reservatórios de contenção de cheias (piscinões) se objetiva nas ideologias do ambientalismo e da sustentabilidade. O que aparece como ruptura se apresenta como continuidade da apropriação das várzeas para a realização da metrópole como espaço de reprodução do valor. |