A potência de ser quem você é: a influência dos programas de diversidade e da gestão de recursos humanos na voz e na vida das pessoas LGBT+ nas organizações  

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Roveri, Thiago Guarnieri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-12042021-181928/
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar como a questão da voz é incorporada nos programas de gestão da diversidade e nas práticas da gestão estratégica de recursos humanos (GERH) a ela relacionadas. Analisa-se o tema pela perspectiva de 20 indivíduos LGBT+ no âmbito das organizações de grande porte. Foi desenvolvida uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa. Os resultados da pesquisa revelam a voz como uma ferramenta corporativa importante da gestão da diversidade, podendo ser incorporada por meio de práticas de diversidade e mecanismos institucionais com diferentes níveis de maturidade, que variam de acordo com a maneira pela qual as organizações lidam e entendem a temática da diversidade e da inclusão nos seus negócios. O estudo apresenta a associação de práticas de diversidade aos subprocessos de recursos humanos, especificamente os de treinamentos e atração e seleção de candidatos. Ambientes organizacionais favoráveis a opiniões diversas, com espaços promovidos pela empresa que estimulem conversas sobre diversidade foram sinalizados por todos os entrevistados como um elemento chave para a potencialização de suas vozes. O estudo aplicou o framework teórico desenvolvido neste trabalho (com base na literatura mais recente sobre programas de gestão da diversidade) para a avaliação dos estágios de maturidade em que os indivíduos percebem que suas organizações entendem e lidam com o tema. O estímulo a uma cultura inclusiva foi indicado como fundamental para o exercício da voz dos colaboradores, proporcionando melhores relações profissionais e pessoais. Houve, também, a identificação dos grupos de diversidade estruturados como uma prática necessária para a voz. O setor de tecnologia se destacou, dentre os setores representados pelos participantes do estudo, por suas ações em diversidade. Como contribuição em âmbito corporativo, é apresentado a importância para a utilização de práticas e mecanismos que considerem a voz como uma das ferramentas institucionais na composição de ações de diversidade nas empresas. Pela perspectiva de contribuição acadêmica, o trabalho incentiva uma melhor compreensão das áreas de interface entre voz, GERH e os estudos sobre gestão da diversidade.