A Concepção de Professores sobre Saúde na Escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferraro, Maísa Rezende de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-29112011-152321/
Resumo: O atual momento histórico aponta para uma reflexão acerca da escola e sua relação com a saúde dos escolares. Ao assumir uma visão bem mais alargada do que a da tradicional transmissão de conhecimentos, a escola torna-se o local de excelência para o desenvolvimento de atividades no âmbito da promoção da saúde, uma vez que as crianças despendem ali muitos anos de seu período de desenvolvimento físico, cognitivo e de formação pessoal e social. Nessa perspectiva, o professor exerce uma influência constante e ativa sobre os conceitos de saúde e doença dos seus alunos e pode estimulá-los à compreensão e adoção de hábitos saudáveis, podendo assim proteger a saúde dos escolares e até de seus familiares. O presente estudo tem como objetivo conhecer qual a concepção sobre Saúde na Escola de professores das escolas públicas estaduais inseridas no Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas da cidade de Franca. Para tanto, foram selecionadas oito escolas em diferentes regiões de modo a representar todas as regiões da cidade. A pesquisa fundamentou-se na metodologia qualitativa e utilizou-se como principal técnica de coleta de dados a entrevista semi-estruturada. Foram entrevistados 15 professores. Para se encerrar as entrevistas, utilizou-se saturação dos dados. O estudo permitiu observar que, embora os professores apresentem conceitos sobre saúde, alguns mais ampliados, outros mais reduzidos, eles não estão bem preparados para atuarem em educação em saúde. Assim, este trabalho na escola ainda é um desafio, uma vez que a grande maioria dos profissionais da educação, apesar de bem intencionados, apresentam pouca formação em saúde, estando pouco preparados para atuarem como agentes de Promoção da Saúde na Escola.