Medições de impulsividade antes e depois de procedimento de acesso intermitente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dias, Felipe Tartaglia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-05022020-112722/
Resumo: O modelo de Acesso Intermitente em ratos gera a ingestão de uma grande quantidade de alimentos palatáveis (alimentos com alta concentração de açúcar e/ou gordura) em situação em que sujeitos não expostos ao mesmo esquema de apresentação intermitente de alimento não o fariam. O Acesso Intermitente possui apresentação de alimento altamente palatável (AAP) três vezes por semana e procedimentos intermitentes tendem a aumentar a ingestão do alimento apresentado desta forma devido à imprevisibilidade associada ao estímulo apetitivo. A impulsividade é caracterizada pela preferência por um reforço menos vantajoso em detrimento de um reforço mais vantajoso com maior atraso em relação à resposta. Medições de impulsividade feitas através de protocolos de desvalorização de atraso são importantes para se verificar a sensibilidade dos sujeitos submetidos ao Acesso Intermitente à variação de atraso. Estas medições também foram utilizadas para verificar a preditibilidade da ingestão de AAP a partir dos resultados encontrados nas diferenças entre os sujeitos mais ou menos impulsivos em medições anteriores ao Acesso Intermitente. O presente estudo se propôs a investigar se há diferença da impulsividade medida através de uma tarefa de escolha com atrasos variáveis antes e depois de um procedimento de Acesso Intermitente a um AAP de água e sacarose. Os resultados foram comparados em relação à ingestão de AAP e entre si. Medidas de acompanhamento temporal também foram utilizadas para se verificar a eficácia de discriminação dos sujeitos em relação aos ajustes de atraso