Evolução das dimensões da faringe, crescimento craniofacial e sintomas respiratórios em crianças que roncam por aumento das tonsilas faríngea e palatinas tratadas com aparelho ortodôntico Biojusta X

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nunes Junior, Walter Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-27032013-101213/
Resumo: Introdução- Obstrução das vias aeríferas superiores associadas a mudanças nos padrões de sono, estão diretamente relacionados a problemas de crescimento e aprendizagem, o que interfere com a qualidade de vida das crianças com este quadro. Métodos de expansão maxilar já mostraram efeito favorável sobre a função respiratória. Aparelhos removíveis intra-orais têm sido usados no tratamento do ronco e apneia do sono, buscando reequilibrar a postura da mandíbula e da língua para melhorar a função respiratória. O objetivo deste trabalho é avaliar as dimensões da faringe, o crescimento craniofacial e os sintomas respiratórios obstrutivos em crianças com ronco e aumento das tonsilas faríngeas e palatinas em tratamento com um aparelho ortodôntico e ortopédico bucal. Métodos- Quarenta crianças de 6 a 9 anos de idade com tonsilas faríngeas e palatinas graus 3 e 4 e apresentando maxila atrésica e sobressaliência anterior foram divididos em dois grupos aleatórios: 24 pacientes tratados com o aparelho oral e 16 controles não tratados. As dimensões da faringe foram medidas por faringometria acústica. Cefalometria avaliou o crescimento facial, incluindo os valores relacionados com a apnéia do sono. Os pais preencheram questionários sobre os sintomas respiratórios da criança. Os pacientes foram reavaliados após 6 meses, em ambos os grupos. Resultados: A faringometria acústica confirmou um aumento volumétrico de 3,1 cm3 (d.p. ± 2,5) na faringe, no grupo de estudo e uma redução volumétrica de -1,2 cm3 (d.p. ± 1,3) no não tratado (p <0,001). A área mínima de colapsibilidade no grupo de estudo apresentou incremento de 1,1 cm2 (dp ± 0,2) para 1,3 cm2 (d.p. ± 0,2) e uma redução no grupo controle de 1,5 cm2 (dp ± 0,3) para 1,3 cm2 (d.p. ± 0,3) estatisticamente significante (p <0,001). A cefalometria comprovou crescimento craniofacial mais favorável no grupo de estudo, em comparação aos controles, incluindo os valores relacionados a apnéia do sono, como ANB, MMPA e H-ML (p <0,001) . O questionário de sintomas confirmou uma melhoria no padrão de respiração e sono no grupo tratado. Conclusão- As crianças que foram submetidos a esse protocolo de tratamento apresentaram aumento de dimensões da faringe, direção de crescimento mais favorável, e uma melhora na respiração e qualidade do sono