Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bozano, Gustavo Luiz Naslausky |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-16122019-115519/
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Resumo: |
A aquicultura é atividade em expansão no Brasil, tendo crescido 300% nos últimos 20 anos. A tilápia Oreochromis spp. é a espécie de aquicultura mais importante do século XXI. É o segundo peixe mais produzido no mundo, criada em uma grande variedade de sistemas de produção e nos mais diferentes biomas. A tilapicultura já representa mais de 55% do total de peixes produzido no país e o sistema de produção de tilápias em tanques-rede, considerado um confinamento de peixes, é o formato escolhido pelos brasileiros para criar essa espécie em função do menor custo de investimento inicial para a produção e praticidade do modelo. Muitas empresas têm iniciado a produção de tilápias em tanques-rede com a mentalidade da necessidade de atuar nas duas pontas da cadeia agroindustrial: produção de seus próprios alevinos e processamento e comercialização dos animais terminados. O controle de todas as etapas da produção, além de estratégico, permite a otimização econômica do negócio. Porém, a maioria dos produtores tem dificuldade em ajustar protocolos que aperfeiçoem o seu potencial de ganho financeiro, principalmente pela dificuldade de conhecer e organizar as informações de cada etapa de produção, para uma tomada de decisão mais assertiva. Esse estudo de caso avaliou o desempenho de uma unidade verticalizada de produção de tilápia - recria, crescimento, terminação, processamento e comercialização - na região Centro-Oeste do Brasil, através dos impactos dos ajustes no manejo dos sistemas de produção e processamento, nos índices zootécnicos e consequentemente na economicidade do negócio entre os anos de 2016 e 2018. Durante o período analisado a sobrevivência subiu de 65,0 para 85,1%; o peso médio da despesca passou de 0,85 para 1,04 kg, a densidade final de estocagem de 68,00 para 75,06 kg m-3, a conversão alimentar econômica melhorou de 1,75 para 1,61 kg de ração por quilograma de tilápia produzida; o ciclo de produção foi reduzido de 210 pra 206 dias de produção; o preço da ração subiu de R$ 1,87 para R$ 1,99; o custo com mão de obra por hora trabalhada foi reduzido de R$ 12,35 para R$ 7,23; o volume produzido em função dos investimentos e dos ganhos zootécnicos evoluiu de 63.648 t mês-1 para 142.815 t mês-1 e, consequentemente, o custo de produção apresentou redução de 21,2%, ou seja, R$ 5,43 para R$ 4,28 kg-1, demonstrando os benefícios do ganho de escala e da verticalização do sistema de produção. |