Desenvolvimento global de produtos: o papel das subsidiárias brasileiras de fornecedores de equipamentos do setor de telecomunicações.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Galina, Simone Vasconcelos Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-11112003-110818/
Resumo: O desenvolvimento tecnológico é fundamental para a competitividade das empresas, especialmente em setores dependentes da inovação como o de telecomunicações. E, na busca por melhores condições para o desenvolvimento tecnológico, cada vez mais, pesquisa e desenvolvimento nas companhias globais são realizados por equipes localizadas em diferentes países. A participação ativa de vários países no Desenvolvimento Global de Produtos (DGP) pode possibilitar o crescimento desses países, uma vez que, para estarem inseridos no desenvolvimento mundial, eles recebem investimentos locais para se capacitarem. Dessa forma, este trabalho analisa a participação das equipes brasileiras das companhias transnacionais estrangeiras fabricantes de equipamentos de telecomunicações no DGP e apresenta um modelo para tal envolvimento, a fim de que seja possível traçar tendências e discutir mecanismos para potencializar essa participação e, consequentemente, o desenvolvimento local. Para atender aos objetivos deste trabalho, a metodologia utilizada engloba estudos de casos e análises de dados quantitativos. Essas duas abordagens metodológicas foram combinadas e serviram para melhor análise dos resultados obtidos. Entre os resultados desta pesquisa, três se sobressaem. Primeiro, a análise dos fatores que influenciam as empresas quando localizam P&D fora de seus países de origem, em especial no Brasil. Segundo, após identificar que há envolvimento das subsidiárias brasileiras no DGP, analisou-se como essas atividades ocorrem, com o intuito de avaliar possíveis dinâmicas em comum, o que caracteriza o segundo resultado desta pesquisa. Essa análise é apresentada sob três diferentes aspectos: características do envolvimento das equipes brasileiras; cooperação entre as companhias e os demais agentes de inovação no setor; e dinâmica para formação e interações da equipes no DGP, com a apresentação de um modelo que retrata as estruturas de P&D Internacional mais utilizadas no setor de telecom. Terceiro, a avaliação dos resultados da participação brasileira no DGP em termos de análises quantitativas de dados secundários e do levantamento de dois indicadores de C&T para as companhias: dados de patentes e dados bibliométricos.