Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Denadai, Wilson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-03032022-202535/
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Resumo: |
Introdução: Doenças entéricas, resultantes de infecção por parasitas, representam importante problema de saúde pública em todo mundo, intensificado principalmente em países com maior freqüência de problemas sócio-econômicos. Objetivos: Estudar a prevalência e fatores relacionados às parasitoses intestinais, em um bairro de Vitória-ES, caracterizado por classe econômica baixa e suprido por saneamento básico. Métodos: A análise de 100 amostras de fezes de crianças de 1 a 4 anos de idade e de 60 plantas de alface foi realizada através do método de sedimentação. As informações sobre as crianças foram obtidas através de entrevista com os pais. Resultados: Das 100 amostras de fezes 40 (40%) apresentaram resultado positivo para parasitas intestinais. Os parasitas observados nas amostras de fezes foram G. duodena/ís (24%), A. /umbricoídes (15%), T. trichiura (5%), E. histolytica (3%), S. stercoralis (3%), H. nana (1%), ancilostomídeos (1%) e E. vermicularis (1%). A prevalência de parasitas entéricos em amostras de alface foi de 23,3%, da seguinte forma: Strongyloides sp (10%), Giardia sp (8,3%), Ascaris sp (3,3%) e Trichuris sp (1,6%). Conclusão: Embora a área estudada seja provida de saneamento básico, a alta prevalência de parasitas entéricos, observada em crianças e em plantas de alface, sugere que a intensificação no diagnóstico e tratamento da população suscetível, associada a campanhas de educação em saúde e melhorias nos serviços de vigilância em saúde, pode contribuir para a redução dos casos positivos. |