Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Daniel de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-20122010-120229/
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Resumo: |
A análise de contabilidade do crescimento aplicada ao Brasil, no período de 1950 a 2007, indica que o crescimento brasileiro não é explicado de forma satisfatória pelas teorias que tratam o progresso técnico como exógeno. Usando o modelo neo-schumpeteriano, explorou-se o papel da competição de mercado no crescimento da produtividade e do esforço inovativo das firmas usando as bases de dados da PAEP/SEADE e da PIA/IBGE. A importância do tamanho da firma nessas análises estimulou a investigação da relação entre o tamanho da firma e sua taxa de crescimento, explorada usando a base de dados da RAIS elaborada pelo IPEA, e o papel das grandes empresas internacionalizadas e do investimento direto estrangeiro, na perspectiva macro e micro, para o crescimento econômico brasileiro. Os principais resultados são a presença de uma correlação entre o crescimento da produtividade e uma medida de competição na forma de parábola côncava e que a ameaça de entrada não foi um fator significativo na segunda metade da década de 1990 para o crescimento da produtividade; apesar da evidência de correlação positiva entre a probabilidade de inovar e o crescimento da produtividade com tamanho, o crescimento do pessoal ocupado pelas firmas industriais brasileiras tendeu a ser maior nas firmas menores no curto prazo, ainda que no longo prazo exista uma convergência para a Lei do Crescimento Proporcional. Apresentaram-se indicações de que o aumento da poupança doméstica e da ameaça de entrada podem tornar o investimento direto estrangeiro um catalisador do crescimento da produtividade e levar o Brasil a crescer mais e com menor risco de volatilidade externa. A transição para um processo de crescimento voltado para a inovação pode ser estimulada por políticas que fomentem a competição nos setores mais próximos a fronteira tecnológica e o ingresso de investimento direto estrangeiro nos setores mais distantes. O desenvolvimento de ativos proprietários pelas empresas Brasileiras indica ser um fator crucial para assegurar um maior potencial de crescimento econômico. |