Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Marcos Petto Nunes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-14012013-153719/
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Resumo: |
O uso da ultrassonografia, para diagnóstico, como forma de exame complementar na área da Saúde é cotidiano e consagrado, principalmente no estudo e avaliação das doenças em tecidos moles. Com a consolidação e o desenvolvimento deste método, novos usos vem sendo descritos. Existem relatos científicos da possibilidade do uso do ultrassom para avaliação de lesões no interior do tecido ósseo. Frente a esta alternativa, o presente estudo avaliou o uso da ultrassonografia para exploração através de tecido ósseo, de diferentes espessuras, com a utilização de um modelo laboratorial em costelas bovinas, definindo a espessura óssea cortical que permite a passagem do ultrassom. Primeiramente realizamos um ensaio experimental para definir a melhor metodologia para o estudo. O modelo laboratorial usado era constituído por uma costela bovina, macerada, desgastada em diferentes espessuras. A amostra do estudo foi constituída em 180 leituras de ultrassom provenientes de 20 costelas bovinas maceradas; onde cada uma delas foi examinada em 9 áreas que se diferenciavam na espessura do remanescente ósseo; assim definidas 4,0mm, 3,0mm, 2,5mm, 2,0mm, 1,5mm, 1,0mm, 0,5mm, 0,2mm e sem desgaste. Para os exames de ultrassom foi utilizado o aparelho de ultrassom portátil Terason t3000 (Terason, divisão da Teratech Corporation, USA). Os exames foram realizados pela técnica da imersão, onde se mergulhava os espécimes e o transdutor do ultrassom em um recipiente com água. Para avaliar se havia ou não passagem da onda de ultrassom pelo tecido ósseo, em uma determinada espessura, era observada a formação de imagem de um objeto metálico posicionado atrás do osso. Conforme observado pela tabulação dos resultados ocorreu a passagem das ondas de ultrassom através do osso de espessuras 2,0mm, 1,5mm, 1,0mm, 0,5mm e 0,2mm diferentemente do ocorrido nas espessuras 4,0mm, 3,0mm, 2,5mm e sem desgaste. Houve diferença estatisticamente significante (P<0,001) entre as espessuras menores ou iguais a 2,0mm e as espessuras maiores ou iguais a 2,5mm, quanto a formação de imagem ultrassonográfica de um objeto metálico posicionado atrás do tecido ósseo. Concluímos que houve possibilidade de utilização do exame de ultrassom na avaliação através do tecido ósseo de espessuras menores ou iguais a 2,0mm. |