Paisagem útil:o Rio Tietê e a urbanização paulistana (1966 - 1986)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Alexandre Leitão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-20012015-093731/
Resumo: A partir do processo de industrialização e crescimento urbano da cidade de São Paulo, o território do Rio Tietê passa a servir de suporte para uma série de aparatos técnicos e redes de infraestrutura essenciais ao funcionamento pleno da metrópole. Configura, assim, uma paisagem utilitária sobre a várzea. As diversas tentativas de controle do fluxo de suas águas não impediram, no entanto, que a relação entre cidade e ambiente se estabelecesse de modo conflituoso. Esta pesquisa reconhece que em meados dos anos 1960 ocorre uma inflexão na prática do planejamento urbano no Brasil e, consequentemente, no caráter dos projetos para o Rio Tietê. A consolidação dos sistemas de circulação sobre a várzea, o Estado como agente autoritário e centralizador e o advento dos planos de desenvolvimento regional, em conjunto com a problemática ecológica que se populariza nos anos 1970, marcam este período estudado. Propõe-se a compreender, neste âmbito, o papel dos urbanistas na definição das infraestruturas metropolitanas, especialmente nos casos estudados, e os limites e propósitos desta atribuição, deste modo contribuindo com a revisão da historiografia da arquitetura moderna brasileira, avançando na caracterização da produção urbanística pós-Brasília.