O CRUSP: processos de socialização e consumo de drogas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Laranjo, Thaís Helena Mourão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7137/tde-07102013-152823/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo conhecer e analisar o discurso dos moradores sobre os processos de socialização no Conjunto Residencial da USP CRUSP destacando o consumo de drogas. Tomou-se a moradia como um espaço de socialização juvenil que viabiliza a presença de estudantes pobres na universidade e que poderia estar relacionado a um certo consumo de drogas. Foram entrevistados 20 alunos de graduação. As entrevistas além da caracterização sócio-econômica abordaram três aspectos: o conhecimento dos alunos sobre a história do CRUSP, a experiência de morar no CRUSP (aspectos positivos e negativos) e a visão dos moradores sobre o uso de drogas. Nesta pesquisa qualitativa o procedimento metodológico que serviu de base para a coleta e organização do material proveniente das entrevistas é denominado Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados foram apresentados em forma de Discurso do Sujeito Coletivo. Pôde-se perceber que os alunos têm pouco conhecimento sobre a história do CRUSP, que as alternativas para os problemas vividos pelos alunos na moradia têm sido encontradas individualmente, o que reflete a ideologia do capitalismo neoliberal e no que se refere ao uso de drogas, assim como na sociedade em geral, estão presentes as duas principais concepções que contemporaneamente têm alimentado a arena da prevenção ao consumo de drogas: guerra às drogas e redução de danos.