Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Massaro, Fernanda Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-25072006-134025/
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Resumo: |
As hidras são os principais representantes de água doce do filo Cnidaria, e quando são expostas a substâncias tóxicas podem manifestar mudanças graduais na estrutura corporal, cuja expressão permite determinar as doses de efeitos letais e sub-letais de uma substância tóxica. No presente estudo, a espécie nativa Hydra viridissima foi cultivada em condições laboratoriais, determinando-se o crescimento populacional e individual da espécie, o tempo de duplicação da população e o tempo de geração da mesma. Além disso, esta espécie foi submetida a testes de toxicidade aguda com as substâncias dicromato de potássio e sulfeto de sódio. Testes de toxicidade também foram realizados com amostras ambientais de água e/ou sedimento de reservatórios do estado de São Paulo, visando a utilização desta espécie como organismo-teste para estudos ecotoxicológicos. A taxa de crescimento individual (k) foi de 0,43; o comprimento máximo da coluna das hidras foi de 2,53 mm e o tempo de geração foi, em média, de 6,6 '+ OU -' 1,5 dias. Para as condições de cultivo a taxa intrínseca de crescimento populacional de H. viridissima foi de 0,0468 (r) e o tempo de duplicação da população de 14,8 '+ OU -' 2,63 dias. A faixa de sensibilidade de H. viridissima ao dicromato de potássio situa-se entre 2,8 mg/L e 4,3 mg/L, com valor médio de 3,55 mg/L, sendo que esta espécie é mais sensível a esta substância do que algumas espécies que já são amplamente utilizadas em testes de toxicidade, incluindo a espécie Hydra attenuata. Nos testes de toxicidade realizados com o sulfeto de sódio estabeleceu-se que a faixa de sensibilidade para esta espécie situa-se entre 17,76 mg/L e 26,08 mg/L, com uma 'CL IND.50'-96h de 21,92 mg/L, e observou-se uma diminuição ou perda de toxicidade desta substância durante o período de realização dos testes. As amostras de água e de sedimento dos reservatórios do Lobo (Broa), de Barra Bonita e de Promissão não causaram toxicidade às hidras, enquanto que o sedimento do reservatório de Rasgão foi tóxico. Concluiu-se que a espécie H. viridissima é de fácil cultivo em laboratório, tem bom desempenho em cultivo nas condições testadas e sofre progressivas modificações morfológicas sob condições de toxicidade, sendo, portanto, um potencial organismo-teste para estudos ecotoxicológicos |