Fontes, doses e formas de aplicação de fósforo na cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Tomaz, Halan Vieira de Queiroz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-24022010-093150/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar qual o sistema mais eficiente de aplicação e fornecimento de fósforo como nutriente para produção de cana, enfatizando formas de aplicação (fosfatagem) determinando a dose a ser utilizada e a fonte mais eficiente na disponibilização do fósforo ao longo dos anos. O experimento foi instalado na Usina Rio Vermelho, localizada ao oeste do Estado de São Paulo, na cidade de Junqueirópolis. As médias anuais de temperatura e precipitação pluviométrica são de 23,4oC, 1.263 mm, respectivamente. A variedade utilizada foi a SP 89-1115. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas (split-plot), com quatro repetições. As parcelas eram compostas por duas doses (100 e 200 kg ha-1), três formas de aplicação (sulco de plantio, área total e dividido 50% no sulco e 50% em área total) e mais a testemunha como tratamento adicional. As sub-parcelas foram compostas por cinco fontes de fósforo (Salmec, rocha fosfática nacional (Araxá), rocha fosfática importada (Arad), fosfato solúvel (Super triplo), e uma combinação Salmec + ST. Realizou-se a avaliação da produção nos três anos de experimento, e no terceiro corte da cana foram avaliadas as características tecnológicas do colmo. As aplicações de fósforo no plantio produziram efeitos positivos no primeiro corte independente da fonte e forma de aplicação, e não foram suficientes para causar efeitos nas produtividades dos cortes subsequentes. Como não houve diferença entre formas de aplicação, a aplicação no sulco de plantio tem maior retorno econômico. O uso da fonte alternativa Salmec é viável e foi mais vantajoso economicamente que outras fontes de P. Não há necessidade de aplicação de doses elevadas (200 kg P2O5 ha-1) sem controle de fatores limitantes. Para as características tecnológicas, os tratamentos não foram suficientes para causar diferenças significativas.