Validação da versão para a língua portuguesa do Functional Measure for Amputees Questionnaire (FMA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Kageyama, Eneida Ritsuko Ono
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-12022008-142753/
Resumo: O objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar culturalmente o Functional Measure for Amputees Questionnaire (FMA) para a população brasileira e analisar sua validade e eficácia quando aplicado em pacientes amputados de membro inferior. Métodos: O procedimento seguiu as etapas: tradução para o português, retrotradução, análise das versões por um comitê multidisciplinar e pré-teste. O questionário traduzido foi aplicado na amostra de 44 pacientes, 27 no nível transtibial e 17 transfemoral, idade média de 47,5 ±17,2 anos; em 20 pacientes a causa da amputação foi trauma, 17 por insuficiência vascular, quatro por infecção e três por tumor. O tempo médio de reabilitação foi de 6,2 meses. Foram realizadas as análises de confiabilidade teste-reteste e consistência interna. Resultados: O resultado da adaptação transcultural foi satisfatório; algumas modificações foram necessárias, porém sem nenhuma mudança na estrutura ou no conteúdo do questionário original; no estudo da confiabilidade verificamos que em média, os coeficientes Kappa foram superiores a 0,80 e 25% deles foi igual a um indicando haver excelente concordância inter e intra-entrevistadores. Na análise da consistência interna, o valor do coeficiente para a questão referente ao Índice da Capacidade Locomotora foi igual a 0,79 demonstrando haver consistência no bloco de questões relacionadas à mobilidade. Conclusão: Os resultados sugerem que a versão brasileira do FMA pode ser um instrumento confiável para medir o resultado funcional de pacientes brasileiros com amputação de membro inferior após a reabilitação.