Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Francisco, André Luiz Oliveira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-19052022-105819/
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Resumo: |
A cultura da cana é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, com significativa importância sócio econômica. A colheita de cana sem despalha a fogo (cana crua) promove diversas alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, principalmente pelo aumento da quantidade de matéria orgânica, aportada ao longo do tempo. Objetivou-se avaliar a quantidade de esporos de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) no solo, antes do experimento, aos 45 dias após a semeadura (estádio fenológico R1) e ao final do ciclo da cultura (estádio fenológico R7), estimar a massa de matéria seca das folhas, caule e raízes aos 45 e 90 dias após a semeadura, determinar a micorrização, a atividade da fosfatase ácida (FA) no solo rizosférico, nas folhas e raízes e a atividade a atividade da redutase do nitrato e da urease nas folhas aos 45 dias após a semeadura, bem como quantificar os teores de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e enxofre (S) na rizosfera e no solo após o cultivo das plantas (45 e 90 dias após a semeadura) e determinar os acúmulos (absorção) destes nutrientes na planta em três genótipos de feijão (Phaseolus vulgaris L.), IAC-Alvorada, IAC-Pérola e BRS-Estilo, cultivados em vasos contendo solo oriundo de áreas com diferentes tempos de manejo de colheita de cana sem despalha a fogo (três e nove anos consecutivamente de colheita sem despalha a fogo S3 e S9) e solo de mata nativa - SM (controle). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, empregando-se esquema fatorial 3x3 (três genótipos e três condições de fertilidade química do solo), com seis repetições. Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos para a micorrização e a quantidade de esporos aos 45 dias após a semeadura. Os tratamentos com SM e S9 apresentaram as maiores quantidades de esporos em relação ao S3. Porém, aos 90 dias após a semeadura das plantas, os solos dos tratamentos S3 e S9 apresentaram as maiores quantidades em relação ao SM. A atividade da FA nas folhas também foi maior nas plantas cultivadas no SM e menores no S9. Por outro lado, os maiores valores para atividade da FA efetuada na raiz foram observados no manejo S3. As maiores atividades da RN e da urease foram observadas nas plantas do tratamento S9 e as menores nas plantas do tratamento SM. As plantas cultivadas no S9 mostraram os maiores resultados para massa da matéria seca de folhas e caules, não observando-se diferença significativa para a produção de matéria seca de raízes, aos 45 dias após a semeadura. As maiores produções de biomassa de raízes dos genótipos foram observadas aos 90 dias após a semeadura, no tratamento SM. Os maiores acúmulos de nutrientes foram observados nos genótipos cultivados no S9. Conclui-se de modo geral que, independente do genótipo cultivado, as variáveis respostas foram mais significativas e favorecidas pela prática conservacionista de manejo do solo com colheita de cana sem despalha a fogo, por 9 anos. |