Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Costa, Pedro Henrique da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-14012025-165656/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi otimizar a degradação de dois antibióticos, amoxicilina (AMO) e cefadroxila (CFX), em efluente hospitalar simulado (EHS), utilizando-se como fotocatalisador o TiO2 P25, em um fotorreator com LEDs UV-A centrados em 365 nm. Otimizou-se a degradação (metodologia de superfícies de resposta), variando-se a intensidade luminosa e a dose de fotocatalisador. Foi utilizada a função desejabilidade global como variável-resposta para a degradação simultânea dos fármacos. Após a verificação da significância dos fatores (planejamento fatorial 22, 95% de confiança), foram realizados experimentos no caminho de máxima inclinação, sendo as condições ótimas: 90% de intensidade luminosa (aproximadamente 2,5 W) e 1,5 g L-1 de TiO2. Nessas condições, com concentrações iniciais dos fármacos de 5,0 mg L-1, após 1 h de irradiação, obteve-se, aproximadamente, 29 e 38% de degradação da AMO e da CFX, respectivamente (kAMO = 4,3x10-3 min-1 e kCFX = 6,7x103 min-1, R2 > 0,99), ou seja, foram necessárias 18 h para a remoção de ambos os fármacos. A demanda química de oxigênio, carbono orgânico dissolvido e, por consequência, o número de oxidação médio do carbono (+ 2,5) se mantiveram constantes, indicando que não houve mineralização significativa dos compostos orgânicos presentes. Após a remoção dos fármacos, avaliou-se a inativação biológica do tratado. Primeiramente, determinou-se a ecotoxicidade, usando-se como organismo-teste a Brassica juncea (mostarda). Não houve inibição da germinação das sementes, indicando que os produtos de degradação formados não geraram ecotoxicidade adicional no meio. Em segundo lugar, mediu-se a atividade antimicrobiana, usando-se a bactéria Staphylo-coccus aureus como organismo-teste. Não houve a formação do halo de inibição, indicando a remoção da atividade antimicrobiana inicialmente presente. Por fim, realizaram-se degradações com a adição de sequestrantes de radicais/vacâncias. Tanto os radicais hidroxila e superóxido quanto as vacâncias participaram da degradação. No caso da AMO, o sequestro dos radicais, em média, reduziu a degradação em 62%. No da CFX, os radicais superóxido e as vacâncias tiveram um papel predominante, ambos causando, em média, 93% de diminuição na degradação. Em suma, demonstrou-se ser possível remover os antibióticos testados de um meio reacional complexo com LEDs UV-A, evitando-se a formação de genes resistentes a antibióticos e de produtos de degradação ecotóxicos. |