Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Anhão, Patricia Pafaro Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-27112017-201336/
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Resumo: |
Introdução: A escola inclusiva é um fator positivo para o desenvolvimento social e acadêmico, ampliando o contato da criança com Síndrome de Down (SD) com outras crianças de desenvolvimento típico (DT), na mesma faixa etária. Objetivo: Esta pesquisa tem o objetivo de identificar, categorizar e analisar os comportamentos apresentados por crianças SD inseridas no ensino público na cidade de Ribeirão Preto. Objetivos específicos: identificar comportamentos frequentemente apresentados por crianças SD e seus pares com DT inseridos em ambientes específicos da educação infantil, categorizando-os como unidades de análise; verificar se há diferenças na frequência dos comportamentos de acordo com grupo de análise de crianças SD e DT; verificar se há diferenças na frequência dos comportamentos entre crianças SD e DT nos diferentes ambientes da escola. Método: Participaram 14 crianças com idade entre 4 a 6 anos, sendo 7 DT e 7 SD, seguindo todos os rigores de pesquisas com seres humanos. Cada criança foi filmada aproximadamente 180 minutos, em média 45 minutos em cada ambiente (sala de aula, parque, refeitório, brinquedos em sala). Análise dos vídeos identificou os comportamentos frequentes apresentados por crianças SD e DT inseridas nos ambientes supracitados, categorizando 14 unidades de análise. Análise dos resultados utilizou o teste Mann-Whitney, e a confiabilidade Inter examinadores Kappa de Cohen. Resultados: As crianças SD apresentam valores semelhantes às crianças DT demonstrando que os comportamentos categorizados estiveram presentes em 90% das filmagens, porém apresentando variação de frequência entre os grupos, com diferenças evidentes intergrupos em 8 categorias, com maior frequência nas categorias 5, 7, 8 e 11 para o grupo SD e 1, 2, 4 e 12 para o grupo DT. No ambiente brinquedos em sala houve diferença evidente intergrupos em 8 categorias, com o grupo DT apresentando maior frequência nas categorias 1, 2, 6, e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, 8 e 11. No ambiente parque houve diferença evidente intergrupos em 7 categorias, com maior frequência no grupo DT nas categorias 1 e 12, e maior frequência no grupo SD nas categorias 5, 7, 8, 10 e 11. No refeitório houve diferença evidente intergrupos em 5 categorias, com grupo DT apresentando maior frequência nas categorias 1 e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, e 8. Na sala de aula houve diferença evidente intergrupos em 9 categorias, sendo que o grupo DT apresentou maior frequência nas categorias 1, 2, 4, e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, 8, 10 e 11. A concordância entre avaliadores variou de excelente a leve, predominando concordância moderada. Discussão: Conclui-se que crianças SD desempenham comportamentos similares às crianças DT, quando inseridas nos ambientes da educação infantil, porém, a frequência destes comportamentos diferencia-se. As crianças SD apresentem comportamentos similares às crianças DT relacionados aos aspectos cognitivos, embora apresentem frequência menor nos comportamentos facilitadores e maior nos comportamentos inibidores do processo de aprendizagem. Assim reafirma-se que a inclusão de crianças SD possibilita a elas conviverem, interagirem, trocarem, aprenderem, brincarem e serem felizes, embora de forma diferente |