Os preços são muito rígidos? A mesma questão e as novas respostas encontradas através da modelagem computacional baseada em agentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cantagalo, Michel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-05052010-172027/
Resumo: A moeda fiduciária permitiu o surgimento da política monetária e esta vêm ganhando cada vez mais destaque entre as ferramentas e políticas econômicas. Porém, não existe consenso no meio acadêmico sobre a influência da política monetária à economia, alguns acreditam que ela apenas resulta em variações nominais e outros que ela pode afetar fatores reais da economia. Diversas pesquisas feitas comprovam, ao menos no curto prazo, a existência do chamado ajuste nominal incompleto, onde choques monetários afetam os valores reais dos agregados econômicos. Porém, quais são os custos e externalidades que advem desta rigidez de preços? Tentando oferecer novas respostas a esta questão, remontamos o reconhecido modelo de Ball e Romer (1989) sob a perspectiva da complexidade e dos modelos computacionais baseados em agentes. Os resultados encontrados nesta nova perspectiva foram muito diferentes dos resultados encontrados no modelo original, com a possibilidades de vantagens e externalidades positivas da rigidez, inserção de problemas distribuitivos, valores mais significativos de custos privados e sociais vinculados à rigidez, tudo isso devido à heterogeneidade presente no modelo computacional.