Anatomia, ultraestrutura e química das glândulas foliares de Passiflora L. (Passifloraceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lemos, Renata Cristina Cassimiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-22082017-085845/
Resumo: A ocorrência de nectários extraflorais (NEF) em espécies de Passifloraceae é muito comum e sua presença, assim como sua forma, é utilizada como característica diagnóstica para espécies do grupo. Contudo, glândulas extraflorais em Passiflora foetida L., anteriormente descritas como nectário, ao serem analisadas quanto à natureza química do exsudato, foram reconhecidas como glândulas de resina, apresentando estrutura anatômica distintas dos NEF. Desta maneira, realizamos um estudo anatômico, ultraestrutural e químico das glândulas foliares de Passiflora L., procurando estabelecer as claras diferenciações morfológicas e química dos exsudatos dos tipos glandulares presentes. Foram utilizadas técnicas de anatomia, microscopia eletrônica de varredura e transmissão. Além de testes histoquímicos para a identificação in situ das substâncias armazenadas, e técnicas de cromatografia de camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência para as análises de lipídios e aminoácidos, respectivamente, presentes nos exsudatos das glândulas foliares. Também foram utilizadas fitas para glicose, como auxílio para o reconhecimento de carboidratos e definição das glândulas como nectários. Os NEF apresentam formas muito variadas que foram agrupadas em nectários elevados e planos, ambos com anatomia similar. O néctar extrafloral além de ter grande quantidade de açúcares, também apresenta aminoácidos e lipídios em sua composição. Já as glândulas de resina são morfológica e anatomicamente muito distintas. Quimicamente, além de não apresentarem reação para os testes de açúcares, possuem grande quantidade de substâncias lipofílicas, incluindo uma variedade de terpenos, e presença de aminoácidos. As diferentes técnicas utilizadas nos permitiram melhor definir os tipos, e subtipos, glandulares, ressaltando as diferenças entre NEF e glândulas de resina. Novas hipóteses também foram propostas para a ocorrência de glândulas de resina no grupo, aumentando o número de espécies com esse tipo glandular