Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Aline Faria de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-26032024-154822/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Em diversos centros de habilitação e reabilitação auditiva no Brasil, os testes de validação dos benefícios audiológicos dos pacientes usuários de implante coclear (IC) e/ou aparelho auditivo de amplificação sonora individual (AASI) compõem-se principalmente dos testes de reconhecimento da fala. No entanto, a aplicação desses testes não é padronizada, sendo realizada no modo à viva voz ou com o uso de áudio gravado. OBJETIVO: Analisar e comparar a performance de usuários de IC e/ou AASI nos testes de reconhecimento de fala aplicados nas modalidades à viva voz e gravado, com e sem ruído. Além disso, foi objetivo deste estudo analisar a performance no teste de fala lentificado nos participantes com desempenho igual ou inferior a 50% no teste gravado convencional. MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida entre os anos de 2021 e 2023 no Alfa Instituto de Comunicação e Audição e no CER III do Hospital Universitário Alzira Velano. A amostra foi obtida por conveniência e os participantes que apresentavam reconhecimento aberto da fala e informaram o consentimento foram selecionados. Foram excluídos os indivíduos com comorbidades neurológicas e/ou cognitivas que impedissem a compreensão das orientações na realização dos testes. Os participantes foram avaliados em cabina, utilizando seus dispositivos auditivos, e o estímulo foi apresentado em campo em intensidade de 60 dB a 1 metro da caixa sonora e 0º azimute nos planos horizontal e vertical. Na avaliação com ruído, o estímulo de fala foi apresentado a 60 dB e o ruído a 50 dB. Foram aplicadas 4 diferentes listas de sentenças ou dissílabos para cada uma das situações avaliadas. Alguns participantes, que obtiveram 50% ou menos de reconhecimento de fala na lista de sentenças gravadas sem ruído, realizaram também o teste apresentado na forma gravada e lentificada sem ruído. RESULTADOS: A apresentação à viva voz possui maior variabilidade de respostas, a maioria dos participantes obtiveram maiores escores nesta forma de apresentação. Não houve diferença entre a apresentação à viva voz no ruído e gravada sem ruído para a maioria dos participantes, demonstrando que tais formas de apresentação possuem nível de complexidade semelhante. Além disso, a apresentação do estímulo de fala em velocidade lentificada favoreceu a percepção da fala de usuários de dispositivos auditivos que tenham performance igual ou inferior a 50% na apresentação gravada convencional sem ruído. Assim, esta forma de apresentação não se diferenciou estatisticamente da apresentação à viva voz sem ruído, demonstrando que possuem nível de complexidade semelhante. CONCLUSÃO: A forma de apresentação dos testes de reconhecimento de fala, bem como o uso do ruído, interfere no desempenho do usuário de implante coclear e do usuário de aparelho de amplificação sonora individual. Os usuários desses dispositivos tendem a ter melhor performance na apresentação do teste na forma à viva voz e sem a presença de ruído. Os indivíduos com baixa performance na percepção da fala se beneficiaram com a redução da velocidade do estímulo |