Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Afonso Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-19062015-135950/
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Resumo: |
Este trabalho baseia-se na pesquisa de campo realizada com professoras do ensino fundamental I, nas redes públicas municipal e estadual em São Paulo (Capital), acerca do modo de representação e do como ensinam a Matemática, observando como essa representação atua na elaboração de suas práticas de ensino, utilizadas para promover o letramento matemático no ensino dessa disciplina. A pesquisa de campo foi feita em três escolas da rede pública, localizadas na Zona Oeste da cidade de São Paulo, e envolveu dezessete professoras do 1º ciclo do Ensino Fundamental. Desse total, três delas participaram das filmagens de aula e entrevistas e, a partir desse contato e mediante uso de questionários, filmagem de aulas e entrevistas, foi possível coletar muitas informações e identificar questões relacionadas quanto a formação, profissão e prática em sala de aula, desenvolvidas por essas entrevistadas. As questões levantadas apontam para o fato de que as representações assumidas e as práticas de ensino utilizadas em sala de aula pelas professoras indicam conhecimento matemático insuficiente para que as docentes realizem o letramento matemático no 1º ciclo, sobretudo, pelo pouco domínio acerca do conhecimento matemático ensinado aos alunos, além de outras questões periféricas. Essas questões, quando relacionadas ao ensino e à aprendizagem da Matemática, contribuem para a manutenção de um problema que se avoluma com o passar dos anos o pouco domínio do conteúdo a ser ensinado como apontam os dados coletados. É de se supor que, talvez, o senso de profissionalismo tenha sido subjugado pela necessidade de sobrevivência e há possibilidade de ser apenas uma amostra do total de docentes que convivem com essa dificuldade, a qual gera um problema que se arrasta há décadas, embora não pareça ser de tão difícil solução. |