As barreiras na transferência de conhecimento no processo de desenvolvimento de produtos: estudo de caso em uma indústria de ingredientes alimentícios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Poliana Magno da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74134/tde-23042021-145402/
Resumo: A adequada transferência de conhecimento da área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com outras áreas funcionais da empresa é considerada um aspecto fundamental para alcançar vantagem e diferencial em um ambiente competitivo, além do aprimoramento técnico das equipes envolvidas. Atualmente, as empresas buscam estratégias para consolidar o conhecimento de uma forma integrada e efetiva entre seus segmentos. Considerando os diferentes pontos de vistas dos atores envolvidos, no qual os dados obtidos foram avaliados para a compreensão aprofundada do fenômeno em estudo, caracterizou esse trabalho como exploratório e descritivo. O objetivo deste estudo foi o de analisar as barreiras que impactam a transferência do conhecimento entre as diferentes áreas de Pesquisa e Desenvolvimento e Produção em uma indústria de ingredientes alimentícios. Sob esse enfoque, identificou-se inicialmente como uma das interfaces mais críticas do processo, a etapa de scale up, a qual valida um processo realizado na pequena escala (com foco em uma produção) em grande escala. Nessa etapa, as áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Produção interagem fortemente, havendo então a transferência e a sedimentação de conhecimento gerado no processo de desenvolvimento. O melhor entendimento, a partir da investigação, das barreiras que desfavoreciam a transferência do conhecimento entre áreas necessariamente sinérgicas, assumiu aspecto estratégico para o crescimento orgânico e a produtividade da empresa, assim como a melhor efetividade da consolidação do conhecimento endógeno da organização.