Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lima, Guilherme Baumgardt Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-22092022-114320/
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Resumo: |
Introdução: A cirurgia endovascular para correção do aneurisma da aorta toracoabdominal (AAT) com endoprótese fenestrada e ramificada tem inúmeras vantagens de um procedimento minimamente invasivo, porém requer a cobertura de artérias intercostais, sendo associada a um risco de isquemia da medula espinhal. O uso da aorta infrarrenal como zona de selamento permite a preservação de artérias lombares e sacrais, além de viabilizar um menor tempo de isquemia dos membros inferiores. Entretanto, essa técnica pode aumentar o risco de endoleak (vazamento) do tipo IB devido a degeneração aneurismática progressiva. Objetivo: Avaliar os resultados da correção endovascular do aneurisma da AAT com endopróteses fenestradas e ramificadas utilizando a aorta infrarrenal como zona de selamento distal e comparar com o uso das artérias ilíacas como zona de ancoragem. Método: Revisamos os dados clínicos de 430 pacientes consecutivos incluídos em um estudo prospectivo não randomizado tratados com endopróteses fenestradas e ramificadas. Pacientes com AAT tratados com zona de selamento na aorta infrarrenal nativa foram incluídos e comparados com pacientes que tiveram zona de selamento nas artérias ilíacas comuns. Os desfechos analisados foram mortalidade perioperatória, eventos adversos maiores, sobrevida livre de endoleak (vazamento) do tipo IB, sobrevida livre de reintervenções e mudanças no diâmetro da aorta infrarrenal para os pacientes que utilizaram a mesma como zona de selamento distal. Resultados: Incluímos no estudo um total de 110 pacientes, sendo 55 do sexo masculino e com uma média de 73±8 anos. Metade dos pacientes (55) teve a aorta infrarrenal e metade as artérias ilíacas como zona de selamento distal. Os grupos foram comparáveis na classificação e no diâmetro do aneurisma e na maioria das características clínicas. Sucesso técnico foi alcançado em 106 pacientes (96%) e foi maior para o grupo com selamento ilíaco (100% vs. 93%, p=0,04). O uso da aorta infrarrenal como zona de selamento foi associado a um menor tempo endovascular e de fluoroscopia, além de uma menor exposição à radiação. Um paciente (1%) faleceu em 30 dias. Não houve diferença significativa em eventos adversos maiores entre os grupos, incluindo qualquer lesão da medula espinhal (13 vs. 9%; p=0,54) ou paraplegia (7% vs. 7%, p=1) para os grupos infrarrenal e ilíaco, respectivamente. O seguimento médio foi de 24 meses. Endoleak do tipo Ib ocorreu em 1 caso em cada grupo. Entre pacientes tratados com aorta infrarrenal como zona de selamento, o crescimento médio do diâmetro desse segmento foi de 5 mm em 3 anos. Conclusão: O implante de endopróteses fenestradas e/ou ramificadas para o tratamento de AAT com a aorta infrarrenal como zona de selamento distal se mostrou seguro e efetivo. Apesar do uso da aorta infrarrenal como zona de selamento ter sido associado a vantagens como menor tempo endovascular e de fluoroscopia, além de menor exposição à radiação, não houve diferença na ocorrência de isquemia da medula espinhal entre os grupos. Por fim, ocorrência de endoleak Ib foi idêntica entre os dois grupos no período acompanhado |