Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Martins, Leandra Rajczuk |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09032016-102933/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo a compreensão das formas pelas quais o uso da Literatura nas aulas de História pode ou não interferir na construção do conhecimento histórico dos alunos por meio de possíveis alterações ou permanências em seu conjunto de representações sociais. Para tal, partimos de uma concepção de utilização da Literatura que se distancia da noção de que as obras literárias devam ser usadas apenas como meras ilustrações do que é dito em sala de aula para a análise de sua construção enquanto ficção, documento ou discurso da história, das representações que contém e de como elas podem interagir na produção de novos conhecimentos, o que inclui, ainda, mudanças nas representações dos estudantes no caso desse estudo, alunos de uma escola da rede pública. Uma das constatações da pesquisa é que o uso da Literatura tem limites quando a temática abordada na aula envolve os elementos fundamentais da identidade. A resistência dos sujeitos pode ocorrer por meio da criação de narrativas pretensamente consensuais, formadas por representações sedimentadas e as novas informações que as desestabilizaram e, em última instância, afetam a forma como os indivíduos se situam no tempo, no espaço e no contexto em que vivem. |