Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Maria Aparecida Guimaraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-20012009-142518/
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Resumo: |
Os objetivos do presente trabalho foram: estudar a estrutura, a distribuição e a variação sazonal da fauna hiperbêntica e simultaneamente avaliar os padrões de utilização do hiperbentos pelas espécies de peixes (jovens) e entender qual a importância da comunidade hiperbêntica na trofodinâmica da região estuarino-Iagunar de Cananéia. As coletas foram realizadas mensalmente com um \"refro beam-trawl\" modificado para o hiperbentos, tarrafa e rede de espera para os peixes, durante o período de outubro/83 a setembro/84 , em quatro locais do sublitoral (Arrozal, Batata I , Trincheira e Cardoso). As comunidades de peixes e de hiperbentos não mostraram padrões de distribuição espacial distintos nas quatro localidades. Tanto a comunidade de peixes como a hiperbêntica apresentaram variações sazonais com algumas diferenças; os peixes atingiram sua abundância máxima na primavera, 28,260/0-, no verão 24,26%, no outono 27,38% e no inverno 19,58%. A comunidade hiperbêntica variou de 30,04% na primavera, 19,81% no verão, 23,78% no outono e 26,37% no inverno; a riqueza específica e a abundância foram praticamente constantes durante o período de estudo e a estação mais rica foi a primavera. Os taxa do hiperbentos mais abundantes foram: Mysidacea, Bivalvia, Gastropoda, Copepoda, Caridea, Chaetognatha e Brachyura mostraram variação sazonal, sendo Mysidacea o mais abundante na primavera, Bivalvia no verão, Polychaeta no outono e Gastropoda e Polychaeta no inverno. A afinidade entre os espectros alimentares das espécies de peixe permitiu reunir os mesmos em 5 grupos diurnos e 2 noturnos. Os peixes do grupo I diurno, de amplo espectro alimentar, 20 itens, exploraram em 3 estações, exceto no verão, os taxa mais abundantes da comunidade hiperbêntica. Os peixes do grupo I noturno, também com espectro de 20 itens semelhante ao correspondente diurno, mas diferindo na constância de ingestão de Mollusca e a não exploração de Brachyura. Todos os outros grupos (II-V diurnos e \" noturno) tiveram espectros mais estreitos, entre 2 a 10 itens, com alguns itens básicos específicos. Os peixes jovens de Cananéia se caracterizaram por uma flexibilidade sazonal na exploração dos itens mais importantes do hiperbentos; partilha de diversos itens em comum, mas explorando em maior ou menor grau esse item; habilidade em explorar picos sazonais do hiperbentos e a onivoria de espécies dos grupos III-IV diurno e 11 noturno. A importância da comunidade hiperbêntica na alimentação desses peixes ficou evidente e confirmando, entretanto que deve-se ainda aprofundar este tipo de estudo, principalmente melhorando os aparelhos de coleta, para amostras com maior eficiência essa fauna tão específica como é a hiperbêntica. |